26 setembro 2011

Descobertas

Duas descobertas interessantes na última semana de setembro.

descoberta 1 - uma nova espécie de golfinhos foi descoberta na Austrália. Existem pouco mais de 100 espécimes e estão em extinção. Mal foram descobertos e estão em extinção. Se golfinhos, que são animais grandes, que navegam em bandos, foram recentemente descobertos, fico a imaginar o quanto não se tem perdido de formas de vida pequenas que ainda não foram descobertas e já devem ter sido exterminadas pela a ação predatória do ser humano.
É como se você contratasse um jardineiro e em vez de ele tomar conta do jardim, de regar as plantas, podá-las convenientemente, ele passasse a jogar lixo, abrir buracos para retirar terra, cortar arbustos para fazer lenha, caçar passarinhos.
Penso que é mais ou menos o que fazemos com o planeta Terra. Isso me fez lembrar uma frase do Caetano Veloso, em certa ocasião ele disse que veio à Terra a passeio e não a negócio. A humanidade como um todo veio a negócio, que é coisa bem mais rasteira do que cuidar de jardim.

descoberta 2 - um neutrino lançado mais de 15 mil vezes num acelerador de partículas, atingiu velocidade pouco maior do que a velocidade da luz que é de 300 mil km/segundo. Tudo bem que ele alcançou essa distância em 2 bilionésimos de segundo a menos, o que interessa é que foi mais veloz do que a luz. Como o conhecimento científico não é fixo, e o que é tomado como premissa verdadeira hoje pode muito bem ser considerada errônea amanhã, deverá haver revisão nas teorias de Einstein e outros que julgavam a velocidade da luz absoluta.
De minha parte fica a decepção com a Física, por que não deixaram para descobrir isso depois que eu morresse? Não me resta outra alternativa senão abandonar a Física, a Química, a Biologia e todas as outras ciências que tentam explicar a vida e o universo, pois são coisas, aos meus olhos, inexplicáveis, e na literatura abandonei os romances, pelo mesmo motivo que larguei aquelas ciências. Vou me dedicar apenas à Poesia e à Matemática, que não pretendem explicar nada e, além disso, os números não mentem jamais.

26/09/2011

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