30 julho 2011

Que o mundo se acabe em 2012.

Pelo menos para o Ribamar. Ou que se acabe o mundo para todas as pessoas e ele fique sozinho com seu infame bigode de asa de andorinha. Falo de José Ribamar de Araújo Costa, conhecido pelo vulgo como José Sarney. Este mundo é pequeno demais para nós dois. Descobri isso ao ler no jornal esta semana que ele pretende se aposentar da política em 2014 e dedicar-se exclusivamente à literatura. Por isso quero que o mundo, ou ele, se acabe em 2012 como está previsto. Talvez o vidente que tenha feito esta previsão sabia dessa infausta intenção do Ribamar.
Esse cara tem até uma cadeira naquele asilo fundado por Machado de Assis, no Rio de Janeiro. Mas isso não conta, pois para ser laureado pelo asilo ABL basta ser rico, ou influente, ou político, ou safado. Em qual destes quesitos Ribamar não se enquadra?
Porque Ribamar não se aposenta e vai cuidar do museu que criou para homenagear a si próprio? Isso mesmo, aquele museu que ele criou para si e que recebeu verbas do governo para reformas, ou sei lá o quê, enfim: maracutaia com o dinheiro público.
Lembro que me pediram para resenhar um livro dele Vespas Bêbadas (rebatizei o livro), mas me recusei a lê-lo, fiquei apenas na capa e fiz o infame trocadilho acima. Este é o típico caso de "não li e não gostei" parafraseando alguém de quem não me recordo neste momento.
Outras coisas me vêm na memória:
- a crítica de Millôr Fernandes, em 1988, à "obra" Brejal dos Guajas - entre por este atalho e leia os 11 capítulos da crítica de Millôr http://www2.uol.com.br/millor/aberto/textos/004/007_02.htm - ele escorraça os puxa-saco do Sir Ney - como ele o chama. Neste texto brilhante Millôr se indigna com a cambada de críticos literários e jornalistas a serviço da canalhice nacional.
- o lançamento do livro Honoráveis Bandidos – Um Retrato do Brasil na Era Sarney, dos jornalistas Palmério Dória e Nylton Severiano. Os autores expõem o mar de lama em que vive a família Sarney e como senador pseudo-literato acadêmico consegue se perpetuar no poder, pois esteve ao lado dos militares durante a ditadura, depois virou defensor das diretas e se tornou vice de Tancredo Neves, foi o principal aliado do governo de Lula como presidente do senado.
Durante algum tempo a família Sarney conseguiu que o livro não fosse distribuído no Maranhão. Até que por fim, durante o lançamento do livro, no Sindicato dos Bancários, em São Luís/MA, dia 04/11/2009, os capangas de Sarney invadiram o sindicato e fizeram um quebra-quebra, agrediram estudantes que gritavam o slogan "fora sarney".
Por isso tudo espero que o mundo se acabe em 2012 como está anunciado, ou se para Deus está muito difícil acabar com o mundo, que pelo menos envie Sarney a fazer companhia para o diabo, bem ao diabo não, o capeta não deve ter estômago bom o suficiente para tanta podridão.

31/07/2011

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